"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar."
Caius Julius Caesar

24 novembro, 2009

Apresentação VII

Esta tarde recebi o surpreendente convite para participar neste blog. Desde já, tenho a dizer que me sinto muito honrado pelo convite e pela oportunidade de poder participar neste projecto tão engraçado. Mas vá, já fiz o agradecimento devido e vamos passar à apresentação em si, que não será muito diferente da dos meus caros co-senadores, visto que é meia-noite e não tenho paciência para criatividade a estas horas.

Como caracterizar-me?

Começando pela componente sem dúvida mais importante na cultura portuguesa, sou Benfiquista, herdeiro, tal como outros 6 milhões, de uma mística futebolística inigualável.

Politicamente, pode-se dizer que penso de uma maneira muito estranha para um país como Portugal. Ou há pessoal que é de direita e é conservador, ou há pessoal que é de esquerda e não é. Ora, eu sou de direita e não sou conservador. Não gosto muito de rótulos, mas se me quisessem pôr um seria liberal clássico ou liberal de direita. Basicamente, acredito na democracia e na liberdade individual, num Estado que não sufoque a sociedade civil com um peso desnecessário, no livre-mercado, nos impostos baixos e na regionalização. Sou contra quase todos os tipos de conservadorismo e tenho um ódio profundo ao comunismo e ao fascismo. Também desprezo esta nova moda monárquica. É claramente um lobby da Lux, para poder ser tão vendida como a Hola.

Que mais há para dizer? Sou agnóstico, apesar de ter sido criado num ambiente profundamente católico. No entanto, não rejeito violentamente os valores cristãos, acho, como muita gente, que são mal aplicados; Gosto imenso de música, de ouvir e de tocar, e muito me ouvirão falar sobre essa coisa maravilhosa que é a música; sou um verde estudante de Direito, um caloiro da gloriosa Faculdade de Direito de Lisboa.
Acho que não há mais nada a dizer. Sendo esta a minha primeira experiência num blog, peço que perdoem quaisquer erros ou precalços que possam reparar, mas isto vai melhorando com o tempo.

7 comentários:

  1. Seja bem vindo a este Senado caro António.

    Quanto à inexperiência, o caminho faz-se caminhando!

    Abraço

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  2. "Também desprezo esta nova moda monárquica. É claramente um lobby da Lux, para poder ser tão vendida como a Hola"

    Muito boa entrada. Boa sorte neste nosso Senado!

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  3. Caro António,

    Não é moda ser monárquico, sempre existiram e sempre existirão. Se existem alguns que se dizem monárquicos porque é "chiq" concordo, mas é errado generalizar.

    Sou um monárquico convicto e não considero que seja um lobby da Lux. Se existem mais simpatizantes da causa? Obviamente que sim. Porquê? Porque vivemos numa sociedade com uma Republica gasta e que é inerte. O povo está farto.

    Relembro que em 1910 a Republica foi proclamada por uma minoria contra a vontade de uma maioria, o povo.

    Já agora, deixo os meus parabéns por ter aceite o convite para este projecto. O Saraiva é uma pessoa dificil de aturar mas diga-lhe que sim e ele fica contente lol =P

    Viva o Rei e viva Portugal

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  4. Caro Frederico,

    Naturalmente, não acredito que o movimento monárquico em Portugal seja resultante dum lobby das revistas cor-de-rosa, se bem que muita gente, incluindo gente com quem já tive a oportunidade de conversar, diz-se monárquica porque 'acha graça' à ideia, ou porque também quer um Príncipe Filipe e uma Letizia em Portugal.

    Não tou a pôr em causa a seriedade do movimento monárquico, de todo. É uma maneira de pensar como todas as outras. No entanto, os problemas que diz que assolam o país - "República gasta e inerte", não são por culpa da República. Essa inércia não tem nada que ver com República ou Monarquia, tem que ver com nós mesmos e Portugal não ia mudar se de repente D. Duarte II (ou seja lá que sucessor apoiar) se assumisse como Chefe de Estado. Aliás, estar-se-ia a dar mais poderes ao Governo (sim, porque um Rei com poderes iguais ao do Presidente, nem pensar) para fazer porcaria. Nada iria mudar, algumas coisas piorariam. A culpa de estarmos assim não é da República, mas da mentalidade pseudo-esquerdista que muita gente infelizmente ainda tem, que favorecem a inércia e um Estado 'Papá' em prole da iniciativa individual.


    Além de que, a ideia de uma família destinada a governar um país é completamente absurda nos dias de hoje.

    Quanto a 1910, nessa lógica, podíamos também dizer que a Revolução Liberal foi também feita por uma minoria, bem como a própria fundação de Portugal.

    Agradeço desde já as felicitações,
    Viva a República e Viva Portugal

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  5. sou um verde estudante de Direito, um caloiro da gloriosa Faculdade de Direito de Lisboa.

    é mesmo isso António

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  6. Amigos, não me vejo com penacho, nem a deixar-me beijar a mão com a pandemia da gripe A.

    Também não gosto de mostrar as boobies e não gosto de andar com o vestido a arrastar o chão. Detesto os chapéus monárquicos ingleses. Muito menos os espanhóis que parecem autênticos abat-jours.

    Quanto à vinda da monarquia...mas essa treta não faliu? Porquê ressuscitar o morto?

    A República, esta também anda muito mal trajada...e representada...a Câncio anda escondida, o marmelo do Sócrates tem um perfil horroroso...e os Cavacos...só de pensar na Presidenta ponho-me aos saltos tipo baião.
    Os paralamentares são autêntica fonte de estrume.
    Não temos rei nem raínha, além de que, esta coisa de títulos nobiliárquicos foi abolida...ok?
    Estou indecisa... na verdade, prefiro um berlusconi às claras...que esse faz o que tem a fazer, goza o prato e deixa todos bem dispostos.

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